sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Rapariga das laranjas, de Jostein Gaarder [Opinião]



Esta é uma história, que engloba um romance e um amor incondicional pelo um filho.


Filho, esse que um dos progenitores, não terá a oportunidade de vê-lo crescer. E como forma de autoperservar a sua imagem e figura parental, deixa-lhe uma carta dirigida ao seu filho. Contudo só ao fim de 11 anos após a sua morte, é encontrada e finalmente chega a carta ao seu destinatário.

Este livro, é um dos meus livros favoritos. Não é por acaso, que hoje tive vontade de novamente voltar a lê-lo.
É uma história deveras emocionante!

Recomendo vivamente a quem não o leu, que o leia!

Deixo-vos com a sinopse:

"O que fazer quando um pai, falecido demasiado cedo para nos lembrarmos dele, decide falar com o filho, através de uma carta escrita há onze anos? Esta é a experiência de Georg Roed, de quinze anos, quando a família descobre a carta do seu pai. Juntos, Georg e o pai vão dialogar e manter finalmente a conversa de adultos que não puderam ter em vida. Nessa carta, Jan Olav, o pai de Georg procura uma bela rapariga carregada com um saco de laranjas. Nada o demove, nem o facto de não saber nada dela, nem o nome. Procura-a com todo o entusiasmo da juventude, enquanto imagina qual a razão que a leva a atribuir um valor tão grande às laranjas que ele, desastradamente, fez rolar nesse primeiro encontro. Georg mergulha nesta aventura descrita com grande paixão pelo pai, falecido quando ele tinha apenas quatro anos.
          Autor do bestseller internacional O Mundo de Sofia que em 1995 foi o romance que mais vendeu em todo o mundo, registando 25 milhões de cópias, Gaarder traz-nos em A Rapariga das Laranjas um romance mais direccionado ao público jovem. Através de uma belíssima carta de amor para um filho de quem o pai sabe que não poderá acompanhar o crescimento, esta obra é um hino à vida e ao mistério insondável que ela encerra".

2 comentários:

  1. Sem dúvida, que é e sempre será um bom livro. A mensagem transmitida, os valores(...), faz-nos reviver momentos da nossa vida.(momentos esses frágeis e felizes).
    É emocionante, vale mesmo a pena ler..

    Jostein Gaarder possui uma escrita que prende o leitor.
    O livro começa a ter vida a partir do momento em que o leitor o abre e faz parte da própria história, não sendo a personagem principal, mas sim uma personagem secundária.

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    1. Caro (a) seguidora, do meu blogue, agradeço desde já a sua opinião sobre este livro. Concordo plenamente consigo, quando afirma que o livro de Jostein Gaarder ganha vida a partir do momento que o leitor inicia a sua leitura. Aliás todos os livros de Jostein Gaarder têm vida própria. Daí serem apaixonantes :)

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