quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Opinião: "Eu, Malala" de Malala Yousafzai com Christina Lamb [Editorial Presença]


Este livro espelha uma luta pela educação, um direito que deveria ser aplicado a todas crianças de qualquer idade em todo o mundo. Esta é a luta de Malala Yousafzai.

O que é interessante perceber é que Malala Yousafzai tem muita sorte (apesar de tudo), principalmente por ter nascido na família que nasceu, e de ter um GRANDE PAI que é ousado, corajoso e com uma mente aberta capaz de enfrentar as tradições conservadoras do seu País que estigmatizam a educação feminina e a mulher. Malala Yousafzai é a menina dos seus olhos, sendo a sua primogénita. Evidente a preferência do seu pai por ela comparativamente, aos seus irmãos (o que acaba por contrastar com a tradição vigente no Paquistão, onde o nascimento de uma rapariga não é celebrado e não é tido como uma bênção, em oposição ao que sucede com o nascimento de rapazes).

No final do ano de 2012 Malala Yousafzai sofre um atentado, e outra vez, a sorte esteve com ela, conseguindo sobreviver ao mesmo.

O que fica desta narrativa? Fica que um povo com educação (estudos) não é tão manipulado pela força/poder político; fica que a educação e os nossos professores são imensamente importantes na nossa formação, pois são eles que nos ensinam a ler, a escrever e nos estimulam o pensamento crítico. 
Por isso é que: "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo" (Malala Yousafzai).

Este é um exemplo de vida :)

Deixo-vos com o vídeo das declarações de Malala Yousafzai:



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